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- Festa della Mamma, o dia das mães italiano!
Veja como os italianos celebram esse dia tão especial O mês de maio no Brasil carrega um dia muito especial: o dia das mães, celebrado no segundo domingo do mês. Na Itália, essa celebração acontece na mesma data e também tem um significado muito importante, afinal, esse é o dia de celebrar a figura das madri. Como as tradições italianas são muito ligadas à família e à comida, essa data é mais um pretexto para reunir os familiares para uma boa refeição. O almoço de dia das mães, tão comum no Brasil, também é realizado na Itália. Além disso, os italianos costumam presentear suas mamma com uma rosa vermelha. Para aquelas mães que já faleceram, rosas brancas são oferecidas como uma forma de homenagem. Nas escolas, as crianças fazem trabalhos artísticos especiais e também escrevem poemas dedicados às suas mães. Além desse lado afetivo, a Festa della Mamma na Itália também carrega outros significados importantes. O governo aproveita essa data para realizar campanhas de conscientização que se relacionam com os direitos da mulher, como por exemplo, ações voltadas à saúde feminina e à prevenção do câncer de mama. A origem da Festa dela Mamma Atualmente, o dia das mães na Itália é comemorado na mesma data que outros lugares do mundo, incluindo o Brasil. Mas, nem sempre foi assim. A Festa della Mamma antigamente era celebrada no dia 8 de maio, fazendo relação com o dia da “Madre della Chiesa”, ou seja, a mãe da Igreja. A celebração como conhecemos hoje só foi iniciada na Itália na década de 50. Isso aconteceu quando Raul Zaccari, senador e prefeito de uma comuna chamada Bordighera, na região da Ligúria, realizou uma festa no segundo domingo de maio, no ano de 1956. Isso acabou contagiando as demais cidades da região, e depois do país. Por isso, em 1958, Zaccari e os demais senadores aprovaram um projeto de lei que garantiu a oficialização do dia das mães na Itália. Desde então, essa data vem sendo comemorada anualmente e é muito aguardada pelos italianos. Você já sabia a história da Festa della Mamma? O que achou da maneira que os italianos celebram essa data tão especial? Me conte sua opinião nos comentários! Além disso, lembre-se de cadastrar o seu e-mail no campo abaixo do artigo. Dessa forma, eu vou poder te avisar cada vez que uma novidade surgir no blog, e você não vai perder nada! Para todas as mães, do Brasil e da Itália, eu desejo um Feliz dia das mães! Que esse dia seja repleto de momentos felizes junto aos filhos e a toda família! Um abraço! Arrivederci!
- Comidas “italianas” que na verdade são brasileiras!
Conheça aqui quais são as comidas “tipicamente italianas”, mas que na verdade, surgiram no Brasil! Os imigrantes italianos trouxeram para o Brasil muito da sua cultura – e isso inclui a comida! São diversas receitas que já foram incorporadas no cardápio dos brasileiros, e algumas até adaptadas com alguns ingredientes diferentes. A verdade é que, em alguns pratos, essas adaptações foram tão longe que em nada se assemelham ao que é encontrado na Itália. Inclusive, existem algumas receitas que com certeza você acha que são tipicamente italianas, mas nem ao menos existem no país da bota! Veja agora quais são esses pratos “tipicamente” italianos, mas que na verdade são invenções brasileiras: 1- Pizza de pepperoni Um dos sabores de pizza mais conhecidos no Brasil é o de pepperoni! Mas, na verdade, essa combinação veio da América do Norte, e não da Itália. “Peperone”, em italiano, significa pimentão. O salaminho apimentado como conhecemos, é uma invenção ítalo-americana, ou seja, foi criada pelos imigrantes italianos dos Estados Unidos. Se você deseja comer uma pizza semelhante à nossa pizza de pepperoni brasileira enquanto estiver na Itália, pode pedir pelo sabor “al salamino” ou “pizza diavola”. Além disso, não pense que as infinitas variedades de pizza encontradas aqui no Brasil, também existem por lá. Os italianos dão mais valor à massa e ao molho, por isso, não produzem pizzas com sabores extravagantes como estrogonofe, frango com catupiry, chocolate, e outras combinações encontradas pelo Brasil. 2- Espaguete à bolonhesa Esse prato é um clássico das cantinas italianas pelo Brasil e pelo mundo – menos na Itália. Em primeiro lugar, esse prato típico da região da Bolonha jamais é servido com macarrão do tipo espaguete. Por lá, eles acreditam muito na combinação perfeita entre molho e massa, por isso, o prato é servido com uma massa mais achatada, geralmente o tagliatelle. Além disso, molho é na verdade chamado de ragu, e seu preparo é bem mais complexo. Ele leva carne de boi e porco misturadas, o molho de tomate tipicamente italiano, e é temperado com louro, para depois ficar cozinhando por aproximadamente quatro horas! O preparo é bem diferente, o que faz o sabor também ser! 3- Bife à parmegiana Esse prato tão amado pelos brasileiros, não veio de Parma, como o nome pode sugerir. Na verdade, a versão que conhecemos aqui no Brasil, feita com bife de carne de frango ou boi, sequer existe na Itália! Por lá, o que existe e o chamado “parmigiana” que na verdade não leva nada de carne: é feito com beringela! Um prato italiano mais parecido com o nosso parmegiana é o “carne alla pizzaiola”, um bife servido com molho de tomate. 4- Palha Italiana Para completar, uma sobremesa que leva “italiana” no nome, mas que na verdade é 100% brasileira! A receita leva biscoito crocante misturado com brigadeiro – e é claro, brigadeiro é uma invenção brasileira, e não existe na Itália. O doce leva esse nome pois foi inspirado no salaminho de chocolate italiano, também feito com bolachas crocantes, mas que no lugar do brigadeiro leva uma espécie de ganache de chocolate. Além disso, os salaminhos são geralmente recheados, podendo levar nozes, pistache e frutas secas. Mesmo não vindo diretamente da Itália, essas receitas com certeza carregam a belíssima culinária do país da bota como inspiração! Afinal, se tem um país cuja gastronomia é incrível, esse país é a Itália, não é mesmo? O Brasil, é claro, não fica para trás, e a mistura dessas duas terras acabaram gerando os pratos que vimos nesse post. Qual deles é o seu preferido? Qual você ficou mais surpreso(a) de saber que não veio da Itália? Me conte tudo nos comentários! Lembre-se também de cadastrar o seu e-mail no campo logo abaixo do artigo. Eu estou sempre pesquisando curiosidades e trazendo informações sobre a cultura e a história italiana aqui no blog, e dessa forma eu posso te avisar cada vez que uma novidade surgir por aqui! Arrivederci!
- A magia dos jardins italianos
Conheça um pouco mais sobre esse estilo de jardins que é muito famoso no mundo todo! O estilo italiano de jardins é conhecido no mundo inteiro. Os belos espaços verdes adornados com esculturas e arbustos são até hoje um exemplo de paisagismo romântico e poético. É muito difícil não se encantar com esses espaços que misturam a natureza com obras de arte, não é mesmo? É por isso que no artigo de hoje eu vim te convidar para um passeio pela história e pelos detalhes desses magníficos jardins! Vamos lá? A história dos jardins italianos Um típico jardim italiano é espaçoso e, é claro, conta com esculturas, fontes e outras obras de arte. Essa combinação surgiu na época do renascimento italiano, inspirada nos jardins da Roma Antiga, que também possuíam diversos adornos desse tipo. Assim como a filosofia do renascimento, um jardim renascentista também é muito focado na beleza e na ordem. Dessa forma, elas surgiram como uma maneira de exaltar um espaço onde a paisagem pudesse ser admirada junto com os perfumes de um jardim. Antes do século XV, o que existia pela Itália eram jardins mais simples, geralmente com uma fonte ou escultura e alguns vasos com plantas ao redor. Aos poucos, em Florença e Roma, esse novo estilo mais rebuscado começou a surgir. Os jardins se tornaram maiores e mais simétricos, enfeitados não só com uma escultura, mas sim com várias, juntamente com estátuas, fontes, grutas, e é claro, folhagens, plantas e arbustos. Esse estilo começou a ser imitado por toda a Europa, e chegou a influenciar os jardins do renascimento francês e inglês. Como as cidades na época foram construídas aos arredores de grandes palácios e outros edifícios, esses jardins foram construídos em zonas verdes um pouco mais afastadas desses centros. Os elementos de um jardim italiano Um típico jardim italiano é composto por alguns elementos básicos. Eles se complementam e formam essa estrutura impressionante, que até hoje serve de modelo para paisagistas de todo o mundo. Vamos ver agora quais são eles. Confira! 1- Água A água foi um elemento muito importante na Roma Antiga de um modo geral. A cidade era muito famosa por suas termas, as grandes casas de banho gratuitas. Eu já escrevi um artigo contando sobre elas, e você pode ler clicando aqui! Como os jardins italianos foram fortemente influenciados pela Roma antiga, a água é um de seus elementos principais. Ela pode estar presente no formato de lagos, piscinas, fontes pequenas ou grandes, chafarizes, cascatas, entre outros. Não só um elemento para hidratar as plantas, a água também fornece frescor, beleza e harmonia aos jardins. Ela também tem uma função sonora: os barulhos de córrego ou gotejamento também contribuem para a tranquilidade da experiência. 2- Cores e formas Tradicionalmente um jardim italiano é bem mais verde do que colorido. Isso porque a preferência é sempre pelas plantas e folhagens, e não por flores. Além disso, é bem comum que os arbustos e demais plantas sejam moldados em formatos geométricos, quase sempre redondos e quadrados. A simetria é muito importante em um jardim italiano. Por isso, eles têm um design formal, com canteiros simétricos, geométricos e partes delineadas por sebes (cercas-vivas) e muros. Como muitos dos jardins italianos foram construídos sob encostas, é comum que eles tenham vários níveis. Dessa forma, existem lugares onde os visitantes podem admirar a vista do alto. 3- Esculturas Como os jardins italianos começaram como sendo uma extensão das casas, as decorações feitas com obras de arte também fazem parte dessa estrutura. É muito comum encontrar fontes com esculturas imponentes, bem como estátuas espalhadas por toda a extensão dos jardins. A Itália é o país de origem dos maiores escultores da história, como Michelangelo e Donatello. Dessa forma, é mais do que normal que obras desse tipo também enfeitem os jardins. Os mais belos jardins da Itália Agora que você já entendeu como a composição de um típico jardim italiano, está na hora de conhecer os espaços mais magníficos da Itália. Esses são jardins realmente esplêndidos, e que merecem uma visita! 1- Jardim de Bóboli - Florença Esse jardim de Florença é um perfeito exemplo da beleza dos famosos jardins italianos, e foi construído como um tributo para a Duquesa Eleonora de Toledo. Eleonora era esposa de Cosimo I de Médici e sofria de tuberculose. Esse foi o motivo principal que influenciou a construção do jardim, pois ela acreditava que o ar livre faria bem para a sua saúde. Essa ainda é a maior área verde de Firenze e ocupa um espaço de aproximadamente 45 mil metros quadrados. Adornado com diversas fontes, lagos e estátuas, o Jardim de Bóboli oferece um passeio muito agradável, mas que pode ser cansativo – prepare-se para caminhar bastante se quiser ver cada detalhe do local, inclusive por territórios íngremes. 2- Labirinto Borges – Veneza Como o próprio nome já indica, esse é um jardim em formato de labirinto, que foi construído em homenagem ao escritor argentino Jorge Luís Borges. Ele foi inspirado em uma obra do autor, chamada de “O Jardim das Veredas que se Bifurcam”. O labirinto possui mais de dois quilômetros e, atualmente, é o maior labirinto do mundo! Um passei por esse jardim é uma verdadeira aventura. É claro que, como um bom jardim italiano, ele também possui toda a beleza e simetria característica. 3- Jardim Giusti – Verona O Jardim Giusti é um dos mais belos jardins renascentistas, e que passa despercebido pela maioria dos turistas. Esse é um verdadeiro tesouro escondido da cidade de Verona! Ele conta com todos os elementos marcantes de um jardim italiano: fontes, estátuas, grutas, arbustos geométricos e muita beleza. É ideal para um passeio de fim de tarde e um piquenique! Espero que você tenha gostado e se encantado tanto quanto eu por esses magníficos jardins! Eles são mais uma prova de que os italianos estão muito conectados com a arte, até mesmo quando se trata da natureza. Lembre-se de deixar o seu e-mail registrado no campo abaixo do artigo. Dessa forma, você é notificado e não perde nenhuma atualização aqui do blog! Um abraço e até a próxima! Ci vediamo!
- 5 curiosidades impressionantes sobre o David de Michelangelo
Conheça aqui algumas informações sobre uma das esculturas mais famosas do mundo! A famosa escultura “David de Michelangelo” é uma das maiores obras de arte da história da humanidade, tanto em tamanho como em impacto. Até hoje, é uma escultura estudada e admirada pela sua imponência. Atualmente, você pode visitá-lo na Galleria dell’Academia, um dos mais importantes museus de Florença e que também abriga alguns trabalhos de Boticceli e Gianbologna! Imperdível, não é mesmo? Confira agora algumas curiosidades sobre a história e sobre a composição dessa impressionante atração: O David de Michelangelo! 1- Um desafio gigante Tudo se iniciou quando os dirigentes da Ópera do Duomo decidiram decorar o exterior da Catedral Santa Maria del Fiore com doze figuras esculpidas. Para isso, um bloco de pedra gigantesco foi transportado até Florença, em 1460. Diversos artistas tentaram e não conseguiram trabalhar com um bloco de mármore maciço tão grande, e isso fez com que ele fosse armazenado e esquecido por algum tempo. Michelangelo foi o único que aceitou encarar o desafio, e em 1501, a Ópera do Duomo encomendou oficialmente uma escultura do artista! 2- Raios e ataques Devido ao seu tamanho, o David de Michelangelo não cumpriu seu objetivo primário, que era decorar a fachada da Catedral de Florença. Por isso, ele foi exposto na Piazza della Signoria, e acabou sofrendo um pouco por lá! Por exemplo, David já chegou a ser atingido por um raio no ano de 1527, e o seu braço foi atingido por uma cadeira e se partiu em três pontos, durante um protesto. A restauração foi feita com pregos de cobre, mas os danos ainda podem ser vistos, como se fossem mesmo cicatrizes. 3- Reconstruções Para proteger a escultura, ela foi transportada para a Galleria della’Academia no ano de 1873. Entretanto, ela ainda chegou a sofrer ataques até mesmo dentro do Museu! Em 1991, a escultura de Michelangelo foi atacada com um martelo. O golpe acertou um dos dedos do pé esquerdo de David, que precisou ser reconstruído. 4- A representação de um homem poderoso David foi esculpido com cabeça e mãos bem grandes. Isso não se trata de uma imperfeição da obra, e na verdade possui uma explicação muito simples: como ela foi pensada para ser admirada de baixo para cima, essa proporção equilibraria as feições do corpo de David. Outra explicação possível é a de que as mãos foram esculpidas em um tamanho grande propositalmente porque na Idade Média, um homem de poder era chamado de manu fortis, que significa “mão forte”. 5- Uma obra visionária Essa obra se diferenciou das outras de sua época pois o personagem David era geralmente representado como um adolescente e com as roupas e objetos da luta contra Golias. Já o David de Michelangelo, foi construído para representar um homem imponente, forte e vitorioso. Por causa disso, se tornou também uma representação da vitória contra a tirania e na época de sua inauguração, a escultura foi adotada como símbolo da liberdade do povo na República de Florença. É impossível negar que essa é uma escultura impressionante, e que representa o valor cultural e artístico da Itália, além de confirmar todo o talento do genial Michelangelo! Se você gostou de saber essas curiosidades, ou se já teve a oportunidade de observar o David de perto, me conte nos comentários! Lembre-se também de cadastrar seu e-mail abaixo deste artigo, para receber atualizações do blog! Um abraço, arrivederci!
- Um passeio pela Galleria dell'Academia
O que você sabe sobre esse impressionante museu de Florença? A Galleria della’Academia está localizada a cerca de 10 minutos de caminhada da catedral Santa Maria del Fiori. Ela é a primeira academia de desenho da Europa, e hoje abriga algumas das mais famosas obras de Michelangelo, assim como alguns trabalhos de Boticceli e Gianbologna! Esse é um passeio imperdível para quem deseja conhecer Florença e admirar toda a arte e cultura que a cidade tem a oferecer. Por isso, eu preparei esse artigo com informações especiais e algumas curiosidades sobre esse ponto turístico encantador! Confira! A história da Galeria A Galleria dell’Academia surgiu no ano de 1784 como um espaço de estudos para os alunos da l’Accademia delle Belle Arti. A academia foi uma instituição que começou sendo um espaço de reunião para artistas da época, focada em ensinar a arte do desenho. Em 1784, o grão-duque Pietro Leopoldo remodelou a academia, e tornou o seu ensino gratuito e público. Assim, l’Accademia ele Belle Arti passou a ensinar pintura, escultura, arquitetura, ornamentação e entalhe. Os estudantes, então, passaram a frequentar dois edifícios da região: o Hospital di San Matteo e algumas salas adjacentes ao hospital, onde funcionava o Convento di San Niccolò di Cafaggio. Os estudantes faziam isso pois, nesses locais, estavam expostas diversas obras antigas, que serviam como modelos para os seus estudos e trabalhos. Por causa disso, Pietro Leopoldo decidiu transformar esses dois estabelecimentos e criar a Galleria dell’Academia, como forma de oferecer um espaço para os estudantes pesquisarem e aprimorarem os seus desenhos e pinturas. A partir daí, a Galleria foi aos poucos se enchendo de obras de arte recolhidas de alguns conventos e monastérios da região. Ao longo dos anos, esse espaço acabou por abrigar obras de diversos artistas importantes, e se tornou um dos espaços mais impressionantes da Itália! As obras da galeria Esse museu conta com a exposição de muitas obras de arte. Por exemplo, é lá que se encontra a Galeria dos Cativos. Essa é uma ala que recebe esse nome pois ali estão expostos os famosos Cativos de Michelangelo (também chamados de Os quatro prisioneiros, ou escravos). São quatro esculturas inacabadas, que estavam sendo feitas por Michelangelo para ornamentar o túmulo do papa Júlio II. Como não foram finalizadas, elas passaram a decorar o Jardim de Bóboli até que foram transferidas para a Galleria dell’academia. Além dessas 4 esculturas, a Galeria dos Cativos também abriga uma réplica da Pietá, obra de Michelangelo que se encontra na Basílica di San Pietro. Outra ala muito interessante da Galleria, se chama Sala do gótico internacional. Lá, estão expostas obras da metade do século XV, período em que o estilo gótico italiano era muito encontrado em Firenze. É possível admirar obras de Gherardo Starnina, Giovanni Toscani, entre outros pintores anônimos. Dentro da Galleria, temos também uma sala dedicada a expor as obras dos alunos do pintor e arquiteto italiano Giotto. Essa sala é chamada de “Sala dos Giottescos”. Existe, também, a Sala do Duecento e do Trecento, que como o próprio nome já indica, expõe obras dos séculos XIII e XIV. São as obras mais antigas da Galleria, e em sua maioria, são pinturas provindas das igrejas e conventos fiorentinos dessa época. Se não bastasse tudo isso, a Galleria dell’Academia também é lar de uma das esculturas mais famosas do mundo: O David de Michelangelo! Se você deseja conhecer mais sobre a história dessa obra de arte, e aprender algumas curiosidades sobre ela, pode ler o artigo especial que preparei sobre o David de Michelangelo, clicando aqui! Visitação A Galleria dell’Academia fica aberta de terça à domingo, das 8 da manhã até as 6h50 da tarde e se encontra fechada sempre às segundas-feiras, no primeiro dia do ano e no dia 25 de dezembro. O preço do ingresso para adultos é de 12 euros, para jovens de 18 a 25 anos, de 13,20. Menores de 18 anos não pagam nada para visitar o museu. Uma visita guiada na Galleria costuma custar cerca de 30 euros. Para aproveitar melhor o seu passeio, existem alguns lugares pelas redondezas que também vale a pena conhecer! A catedral de Florença, conhecida popularmente como Catedral del Duomo fica há apenas 500 metros da Galleria dell’academia. A Piazza del duomo, aos arredores da Catedral e também há 500 metros da Galleria é um verdadeiro centro religioso e espiritual de Florença. Nela você também pode visitar o Museo dell’Opera del Duomo. Espero que você tenha gostado desse passeio virtual pela magnífica Galleria dell’Academia! Se você já teve a oportunidade de visitar esse lugar maravilhoso, me conte nos comentários! Além disso, se você ficou com vontade de passear pelos corredores dessa galeria, me conte qual das obras você gostaria de admirar primeiro! Lembre-se também, de cadastrar o seu e-mail no campo logo abaixo do artigo. Dessa forma, você não perde nenhuma novidade postada aqui no blog! Arrivederci!
- Água e Poder: A história dos Aquedutos Romanos
Quando pensamos em Roma, somos levados às suas magníficas fontes artísticas, como a Fontana di Trevi, com suas águas cristalinas jorrando sem cessar, símbolo de uma riqueza histórica e cultural. Mas, você já se perguntou de onde vinha toda essa água? A resposta nos leva de volta ao apogeu do Império Romano, a uma época em que os romanos conceberam uma das mais fascinantes realizações da engenharia antiga: os aquedutos. Mas como surgiu a ideia da construção dos aquedutos romanos? Há mais de dois mil anos, os romanos, diante da necessidade crescente de abastecer a metrópole com água potável, descobriram fontes naturais a cerca de 20 quilômetros de Roma. Assim nasceu a ideia dos aquedutos, estruturas arquitetônicas monumentais que atravessariam terrenos e desafios, conduzindo a água das fontes naturais até a cidade. Mas para ser possível realizar esse feito, os romanos tiveram que pensar a respeito do terreno e da inclinação dos canais. Isso porque a água precisava correr numa velocidade ideal, nem rápida demais para não desgastar as estruturas, e nem devagar, para não ficar estagnada e intragável. Essas estruturas desafiaram a gravidade sendo construídas tanto de forma subterrânea quanto elevada. Imagine um espetáculo de águas, onde os aquedutos desviavam o curso das águas não apenas para as necessidades diárias, mas também para alimentar grandes praças com fontes monumentais que serviam como prova de riqueza e poder. Para a construção foram utilizadas algumas ferramentas como: Groma: utilizada para observar as linhas retas e os ângulos de 90°. Consistia em um poste de cerca de 1,5 metros com travessas perpendiculares em um suporte; Dioptria: era utilizada para nivelar e medir ângulos. Assentada sob uma base de três pés, e engrenagens e parafusos permitiam que ela se movesse nas direções horizontais e verticais; Corobate: era usado como um nível de bolhas e consistia em uma tora de madeira de seis metros, apoiada horizontalmente em cada uma das extremidades, com dois fios de prumo. Sendo, provavelmente, a ferramenta mais importante para a construção dos aquedutos. Os romanos não foram os primeiros a construir aquedutos, mas sem dúvida foram os que mais aperfeiçoaram essa arte. A durabilidade das construções que, em alguns casos, funciona até hoje é resultado do uso de materiais como pedras, tijolos e cimento vulcânico. O processo de construção era meticuloso, mas o resultado foi uma rede de canais capaz de transportar água por quase 100 quilômetros. “Com tantas estruturas indispensáveis para o transporte de águas, quem se atreveria a compará-las às inertes pirâmides ou às inúteis, mas célebres, obras gregas?” - escreveu Sexto Júlio Frontino (35–c. 103 EC), governador e comissário de águas. A Importância dos Aquedutos Os aquedutos não foram apenas uma questão de conveniência e luxo, e sim essenciais para o bem-estar de Roma, abastecendo os banhos públicos, as fontes e até latrinas (banheiros), sendo essenciais para a saúde e higiene da população. Após utilizada, a água fluía para o esgoto, levando embora toda sujeira, inclusive os dejetos das latrinas instaladas nos banhos. Com a queda do Império Romano, muitos aquedutos foram destruídos ou caíram em desuso, transformando-se em ruínas. Foi apenas com iniciativas como a de Papa Nicolau V, no Renascimento, que se viu a reconstrução e a revitalização dessas estruturas, culminando em obras-primas como a Fontana di Trevi. Hoje, os nasoni, bebedouros públicos derivados dessa herança, continuam a fornecer água potável em Roma, mantendo viva a tradição de acesso gratuito e universal à água. Imagine poder não apenas admirar, mas também compreender a profundidade e a riqueza da cultura italiana em sua própria língua. Falar italiano não é apenas abrir a porta para uma história rica e complexa como a dos aquedutos romanos; é mergulhar de cabeça em uma tradição viva, em um diálogo contínuo com o passado que molda o presente. É sentir cada palavra como se fosse uma gota de água dessa fonte inesgotável de cultura, história, arte e beleza. Por isso, convidamos você a dar o próximo passo nessa jornada fascinante, inscrevendo-se em nosso curso completo de italiano. Com ele, você se conectará de maneira única com a essência da Itália, descobrindo seus segredos, suas histórias e, acima de tudo, fazendo parte de sua comunidade vibrante e acolhedora. Não deixe essa oportunidade passar. Torne-se mais do que um admirador da Itália; seja um verdadeiro conhecedor de sua língua, cultura e tradições. Inscreva-se agora e inicie sua jornada para fluir nas águas da língua italiana, tão ricas e profundas quanto as históricas fontes de Roma. Clique no botão abaixo e conheça tudo que o curso pode te proporcionar: Arrivederci!
- Os encantos da Piazza della Signoria
Conheça um pouco mais sobre essa praça, um verdadeiro símbolo histórico de Florença! Entre o rio Arno e a Igreja Santa Maria del Fiore, está localizado um verdadeiro tesouro de Florença: a Piazza della Signoria! Essa é uma praça repleta de obras de arte, e que também conta com alguns prédios históricos impressionantes! Esse é um passeio imperdível a todos que visitam a belíssima Florença, e por isso, no artigo de hoje eu vim contar um pouco sobre a história e as atrações dessa praça! Confira! A história Durante o Império Romano, o local onde hoje se encontra a praça, contava com uma instalação termal. Ali se encontravam aqueles edifícios famosos da Roma Antiga, que continham diversas piscinas com água quente para que as pessoas se higienizassem de forma gratuita, mas que também eram importantes pontos de socialização. Já no início da Idade Média, as termas desapareceram e foram substituídas por diversas tendas de artesãos e comerciantes. Dessa forma, a praça sempre esteve conectada com o povo fiorentino, sendo um local de confraternização e reunião. A arte Essa é uma praça repleta de esculturas e edifícios deslumbrantes. Para começar, é ali que se encontra a espetacular fonte de netuno. Ela é conhecida pelos fiorentinos como “Biancone” e foi originalmente encomendada do artista Bartolommeo Bandinelli para ser a primeira fonte pública da cidade! Como Bandinelli já era muito idoso, acabou morrendo antes de iniciar o projeto. Dessa forma, foi realizado um concurso para escolher quem seria o novo responsável pela fonte. Quem levou a melhor foi Bartolomeu Ammannati, um artista de Settignano, que era, inclusive, um amigo muito próximo de Michelangelo. Ele trabalhou na obra entre 1563 e 1565, esculpindo um bloco de mármore original, com a ajuda de seus assistentes. Ammannati se inspirou no rosto do grão-duque Cosimo I de Médici para esculpir o rosto de Netuno. Além disso, ele continuou trabalhando em detalhes da fonte por mais dez anos! Ao longo desse tempo, foram acrescentados cavalos marinhos de mármore, e vários outros personagens. Além disso, é na Piazza della Signoria que se encontra a Loggia dei Lanzi! Esse é simplesmente um museu à céu aberto bem no meio de Florença! A loggia nada mais é do que uma galeria que contém inúmeras esculturas, e está localizada bem no meio da Piazza. Lá, é possível admirar estátuas do período romano e obras-primas do século 16. Ela abriga, inclusive, esculturas realizadas pelos famosos artistas Cellini e Giambologna! A loggia foi construída entre 1376 e 1382 com o objetivo de sediar assembleias e outras cerimônias públicas da República de Firenze. Depois de 2 séculos, a mando de Cosimo I de Medici, se transformou em um espaço expositivo, onde as pessoas podiam admirar obras de arte. Uma das mais impressionantes esculturas da Loggia é o rapto das sabinas, de Giambologna. Essa escultura é uma das mais famosas dele, e é muito fácil entender o motivo quando olhamos para ela: foi esculpida em um único bloco de mármore, em 360 graus. Isso significa que ela pode ser admirada de todos os lados! Ela tem mais de 4 metros, e foi finalizada em 1583. A inspiração foi a história do rapto das sabinas, que é muito famosa. Essa lenda conta que Rômulo, da lenda de Rômulo e Remo, o primeiro governante de Roma, desejava esposas para os homens da cidade, fazendo assim, a população crescer. Para isso, ele pediu aos homens de um povoado próximo – Os Sabinos – que cedessem suas mulheres para viver em Roma e criarem famílias por lá. Como eles negaram, os romanos realizaram um festival como desculpa para atrair às sabinas à cidade, e no meio da comemoração, as raptaram. Se não bastasse isso, a praça também é lar de alguns edifícios históricos, como o Palácio Vecchio! Atualmente, é onde funciona a prefeitura de Florença. Dentro do palácio, funciona também um museu com obras de arte de Bronzino, Michelangelo, Vasari e diversos outros artistas. A Piazza della Signoria fica em um ponto central de Firenze. Essa é uma região bem turística, com vários hotéis e restaurantes. A Piazza por si só já é repleta de atrações incríveis: no mesmo lugar você pode ver diversas esculturas, admirar uma belíssima fonte e ainda visitar o museu do Palazzo Vecchio. Mas, se quiser estender o seu passeio, a Galleria Deggli Uffizi, um dos museus mais famosos de toda a Itália, ficam bem próximos da praça! Eu já escrevi um artigo sobre ela, e você pod eler clicando aquI! Além disso, você também pode visitar a Ponte Vecchio, uma das principais atrações de Florença! Tenho certeza que agora você já entendeu por que esse é um passeio indispensável a quem visita Florença, não é mesmo? Me conte nos comentários: qual atração da Piazza della Signoria você mais ficou com vontade de admirar? Lembre-se também de cadastrar seu e-mail no campo abaixo do artigo, para ficar sempre por dentro das novidades do blog! Arrivederci!
- Casas na Itália por 1 euro: tudo o que você precisa saber!
Confira aqui tudo sobre as desejadas casas na Itália que podem ser compradas por apenas um euro! Você já imaginou poder comprar casas na Itália por 1 euro? Ter uma residência em regiões belíssimas como a Toscana, Sicília, Sardenha ou Lombardia? É um verdadeiro sonho, não é mesmo? Bom, a verdade é que mais de 30 vilarejos estão com casas à venda por esse valor simbólico. Essa é uma iniciativa que pretende reduzir o abandono de pequenas cidades, incentivando assim o aumento da população nesses locais. Mas então, por que não estamos todos nos mudando para lá e aproveitando essa promoção de casas na Itália por 1 euro? Nem tudo é tão simples assim, e é exatamente isso que eu vou explicar nesse artigo! A origem das casas na Itália por 1 euro Em primeiro lugar, é interessante entender como essa história toda surgiu! Tudo se iniciou na década de 1960, onde grande parte da população italiana se mudou das zonais rurais para os grandes centros urbanos. A modernização e a boa fase da economia do país tiveram um lado negativo: essas pequenas cidades, cuja população já era pequena, acabaram com ainda menos moradores. A partir de então, a população que ainda permaneceu nessas cidadezinhas foi envelhecendo, e seus herdeiros foram perdendo o interesse em permanecer na sua terra natal, buscando também as cidades grandes. Então, a iniciativa de vender casas e terrenos por um preço simbólico começou por esse motivo. Como a Itália é um país que se preocupa muito em preservar as tradições, essa foi uma forma encontrada para repovoar essas pequenas cidades e assim, não as deixar cair no esquecimento. Tudo parece muito simples, mas existem detalhes relacionados à compra dessas casas, e é isso que eu vou contar para você agora! A burocracia das casas na Itália por 1 euro Comprar uma casa por 1 euro apenas está ao alcance da maioria das pessoas! Entretanto, os pormenores desse acordo não são tão simples: existe um lado burocrático por trás de tudo! Para começar, pessoas de qualquer nacionalidade podem adquirir as casas, mas moradores de fora da União Europeia precisam de uma autorização de residência, chamada de “permesso di soggiorno”. Esse é um documento que precisa ser renovado a cada dois anos, mas só é concedido a pessoas que preenchem alguns requisitos, como por exemplo: ter uma renda estável, ter algum parente morando na Itália, ter um emprego garantido no país, entre outros. Cada cidade tem suas regras específicas, mas no geral, quem adquirir uma casa por 1 euro precisa arcar com outros custos também. O novo proprietário da casa precisa pagar por uma reestruturação do imóvel, e é aí que entra a pegadinha! A grande maioria das casas não estão com uma estrutura muito boa, e a reforma não pode ser feita de qualquer jeito! Por serem imóveis históricos, é necessário seguir um monte de regras específicas para preservar o patrimônio cultural e arquitetônico. Além disso, o novo proprietário também tem um prazo para realizar a tal reforma, bem como acertar toda a nova documentação do imóvel. Caso isso não aconteça, ele precisa pagar uma multa e devolver a casa à prefeitura. E aí, que tal se mudar para a Itália? Podemos ver que, ao contrário do que diz a propaganda, essas casas na Itália acabam custando bem mais que um euro. Ainda assim, existem pessoas que consideram essa uma boa oportunidade de negócio. Se você tem interesse, pode visitar o site Case a 1 euro para analisar algumas opções de imóveis disponíveis! Para fechar o negócio, entretanto, é preciso entrar em contato diretamente com a prefeitura do município. Mas se você fosse investir em uma dessas casas, em qual região das Itália gostaria que ela ficasse? Me conte nos comentários! Além disso, se precisar de um pouco de inspiração, visite a aba “Turismo na Itália” aqui no meu blog, e conheça um pouco mais sobre diversas cidades e paisagens desse país que tanto amamos! Lembre-se de cadastrar o seu e-mail no campo abaixo desse artigo! Dessa forma, eu posso te notificar cada vez que um novo post for ao ar, para você não perder nenhuma novidade do blog! Arrivederci!
- As 4 cidades mais italianas para visitar no Brasil
Conheça agora 4 cidades que são um verdadeiro pedacinho da Itália no Brasil! O Brasil é uma verdadeira mistura de povos e culturas, e é claro que os imigrantes italianos fazem parte da história do nosso país. Além de contribuírem para a diversidade, eles também criaram no Brasil cidades que são verdadeiros pedacinhos da Itália! Por isso, eu reuni nessa publicação as 4 cidades mais italianas para visitar no Brasil! Dessa forma, você pode experenciar a Itália sem precisar fazer uma viagem longa a outro país! Essas cidades surgiram graças aos imigrantes italianos, e até hoje são verdadeiras atrações turísticas por conta da arquitetura, culinária e tradições tipicamente italianas! Confira! 1- Nova Veneza (SC) No ano de 1891, aproximadamente 400 famílias de Veneza, na Itália, desembarcaram no sul de Santa Catarina, formando assim um vilarejo que por muito tempo ficou conhecido como Colônia Nuova Venezia. Hoje, 95% dos moradores são descendentes de italianos e as crianças aprendem a língua nas escolas. Além disso, Nova Veneza carrega um símbolo muito italiano: uma gôndola! Ela foi doada pela província de Veneza e simboliza o elo que o município tem com o país de origem dos primeiros imigrantes colonizadores! A gôndola se encontra na praça Humberto Bortoluzzi, no centro da cidade, e os visitantes podem apreciar a embarcação e tirar fotos em um lago artificial aberto ao público. É claro que as tradições italianas de Nova Veneza não para por aí: a cidade também conserva os costumes através da gastronomia, canções e no dialeto falado por grande parte da população! Nova Veneza, inclusive, já recebeu o título de Capital Nacional da Gastronomia Típica Italiana. Ao total, são mais de 20 restaurantes que servem pratos como como massas, pizzas, galetos, polenta e, é claro, os saborosos vinhos, cafés e gelatos. Para completar, no mês de julho acontece a Festa da Gastronomia Típica Italiana, evento onde o folclore italiano se faz presente com o Carnevale di Venezia, o maior evento deste tipo fora da Itália! 2- Antônio Prado (RS) Se Nova Veneza é a cidade mais italiana de Santa Catarina, Antônio Prado é com certeza a cidade mais italiana do Rio Grande do Sul – estado que também tem fortes influências dos imigrantes. Fundada em 1886, Antônio Prado recebeu esse nome como uma homenagem a Antônio da Silva Prado, um fazendeiro paulista que era Ministro da Agricultura na época. Foi ele quem promoveu a vinda dos imigrantes italianos ao Brasil, e instalou núcleos coloniais no Rio Grande do Sul. Mais de 130 anos depois, Antônio Prado ainda preserva a arquitetura original. São 48 imóveis tombados como patrimônio histórico! As casas, localizadas na área central da cidade fornecem um verdadeiro passeio pelos séculos! As construções possuem detalhes em lambrequins – entalhes de madeira nos beirais, enfeites típicos italianos. Uma dessas casinhas é o Museu Municipal Casa da Neni, o primeiro imóvel da cidade a ser tombado! Essa é uma casa de madeira que abrigava uma ourivesaria no andar inferior – e no superior, uma residência de família. Com o falecimento do patriarca, a ourivesaria se transformou em uma pequena loja onde Joana Magdalena Bocchese (conhecida como Neni) vendia alguns produtos e artigos religiosos. Atualmente, a casa abriga objetos e móveis que ambientam o modo de vida dos seus primeiros moradores! Além das casas muito bem preservadas, existem algumas outras localidades com décadas de história que podem ser visitadas em Antônio Prado! O Moinho Francescatto foi construído na década de 30 por Beijamin Simioni, e reformado na década de 40 pela família Francescatto. Situado na beira do Arroio Colombo, ele funciona com as peças originais, com uma roda d’água que gira através do canal do arroio. Além disso, é possível também visitar a Ferraria do Marsílio, estabelecimento fundado por Ângelo Marsílio em meados de 1900! Os descendentes de Ângelo continuaram com as atividades até a década de 80. Hoje em dia, são realizadas apenas algumas demonstrações aos visitantes. Além das atrações culturais, Antônio Prado também conta com diversas vinícolas, cervejarias, bares e restaurantes dedicados à gastronomia italiana! Com certeza se hospedar em alguma das pousadas da cidade e se aventurar pelas ruazinhas com arquitetura típica italiana é um passeio que merecer ser feito! 3- Flores da Cunha (RS) A partir do ano de 1876, imigrantes vindos do norte da Itália passaram a colonizar terras gaúchas, em uma comunidade que passou a se chamar Nova Trento a partir de 1885. Apenas em 1935, o município passou a se chamar Flores da Cunha, em homenagem ao governador do estado General José Antônio Flores da Cunha, que beneficiou a região com a implementação de uma linha férrea. Conhecida como “Terra do Galo”, a cidade de Flores da Cunha preserva, entre muitas tradições dos seus colonizadores, o talian, dialeto típico variante da língua italiana. A cidade conta com muitas cascatas e museus, como por exemplo, o Museu de Arquivo Histórico Pedro Rossi! Ele conta com um acervo de objetos, documentos e fotografias da época da colonização do município pelos italianos. Além disso, localizado na serra gaúcha - uma região extremamente turística - é claro que os serviços de hotelaria e gastronomia não deixariam a desejar! Flores da Cunha é o maior município produtor de vinho e uva do país! Só no ano de 2016 foram produzidos 120 milhões de litros de vinho, e a cidade possui cerca de 200 indústrias vinícolas – desde pequenos produtores até grandes empresas. A arquitetura e comida típica italiana estão espalhadas por essa cidade, que é muito charmosa. 4- Pedrinhas Paulista (SP) Pedrinhas Paulista é uma cidade do interior de São Paulo conhecida como a "Roma Brasileira"! É claro que esse apelido não nasceu à toa: essa é mais uma das cidades com fortes influências italianas espalhadas pelo Brasil. Um acordo firmado em 1949 entre a Itália e o Brasil permitiu que os italianos fossem recebidos em nosso país, com o objetivo de colonizar terras e depositar aqui as suas experiências agrícolas. Uma dessas terras foi justamente Pedrinhas Paulista! A cidade foi quase completamente construída pelos imigrantes italianos, que recebiam um lote de aproximadamente 25 hectares assim que chegavam, bem como alguns animais e sementes, se fosse necessário. Atualmente, a pequena cidade ainda mantém os costumes dos imigrantes e ela impressiona principalmente por sua arquitetura repleta de colunas e estátuas - elementos tipicamente italianos. A principal praça da cidade, a Praça Monsenhor Ernesto o Portal de Entrada, o Memorial ao Imigrante, a Igreja de São Donato, o Museu dos Pioneiros, o Sino do Cinquentenário e o Cine Teatro Municipal são excelentes exemplos disso. A cidade conta até com uma estátua da loba Capitolina, que de acordo com a lenda amamentou os irmãos Rômulo e Remo (fundadores de Roma) e até hoje é um símbolo muito forte da cultura italiana. Para não deixar de falar da culinária italiana que também é muito celebrada, em Pedrinhas acontece no mês de agosto a tradicional Macarronada de São Donato, festa que atrai turistas de toda a região! Uma mistura de Brasil com Itália Todas essas belas cidades só existem hoje graças aos imigrantes italianos, que vieram até nosso país e também fizeram dele a sua casa! Aproveite para ler esse outro artigo, uma homenagem que eu escrevi para esses bravos italianos! Clique aqui e leia agora mesmo! Me conte aqui abaixo nos comentários qual dessas cidades você gostaria de conhecer, e se por acaso já conhece alguma, como foi a sua experiência! Vou adorar saber a sua opinião. Lembre-se também de cadastrar o seu e-mail no campo abaixo do artigo, para ser notificado e não perder nenhuma novidade aqui do blog! Nos vemos no próximo post! Arrivederci!
- Verona e a história de amor mais famosa do mundo
Uma famosa história de amor com final trágico, entre dois jovens de famílias rivais. Aposto que você sabe de quem eu estou falando, não é mesmo? Romeu e Julieta, os amantes eternizados pelas palavras de William Shakespeare seguem até hoje conquistando fãs e rendendo adaptações para o cinema, peças teatrais, músicas, entre outras coisas. Shakespeare era britânico, mas a origem dessa essa obra veio de um local que eu tenho certeza que te encanta também: a Itália! Vamos agora entender de onde possivelmente surgiu a inspiração para um dos romances mais famosos da história! As origens de “Romeu e Julieta” A tragédia amorosa de Romeu e Julieta é uma lenda contada informalmente já há muitos séculos. Entretanto, o primeiro conto propriamente dito com esta temática foi escrito por Luigi da Porto, por volta de 1524 (publicado em 1531). Luigi escreveu supostamente o conto a partir de uma experiência pessoal. Ele era sobrinho de uma figura muito importante e nobre da sociedade de Veneza, e durante uma festa de máscaras, conheceu uma prima distante chamada Lucina Savorgnan Del Monte. Essa festa aconteceu na casa de Lucina, quando ela tinha apenas 15 anos, e Luigi se apaixonou perdidamente por ela nessa ocasião. O amor foi complicado desde o início, mas em segredo, Lucina e Luigi fizeram uma promessa de casamento. Essa promessa acabou nunca se concretizando, pois Luigi acabou ferido em um confronto com as milícias austríacas, seus adversários políticos. Ele acabou com o lado esquerdo do corpo paralisado, e foi transferido para se recuperar em uma vila em Montorso Vicentino, uma outra comuna italiana. Durante esse período, Luigi descobriu que sua amada Lucina tinha se comprometido em um casamento arranjado com o primo, Francesco Savorgnan Della Torre. Desolado, ele decidiu escrever um conto dedicado à sua história de amor, mudando apenas alguns detalhes, como por exemplo, trocando o cenário de Veneza para Verona. Ao longo dos anos, alguns estudos apontaram algumas inconsistências históricas no conto, o que representa que talvez Luigi não tenha vivido de verdade esse romance, apenas imaginado e escrito. De qualquer forma, cerca de setenta anos depois, William Shakespeare teve acesso à tradução inglesa do conto, e retomou a trama, dando o seu toque especial a “Romeu e Julieta”. Uma outra possível versão tem relação com algumas referências históricas da Verona do século XIV. A família de Romeu, os Montecchi, poderia estar relacionada à família Monticoli, que existia em Verona na época do governador Bartolomeo I Della Scala, que estava no comando da cidade em 1302, ano em que a tragédia foi ambientada. Na obra de Shakespeare, o nome do governador é Escalo, o que pode ser entendido como uma alusão ao sobrenome Della Scala. Além disso, a família de Julieta, Capuleti ou Cappelletti, seria a família Dal Cappello, proprietária da famosa casa da Julieta em Verona, que veremos a seguir! Verona e a Casa di Giulietta A cidade de Verona, por ter se tornado palco dessa história de amor, acabou também por abrigar algumas atrações turísticas relacionadas ao romance. Localizada na Via Capello 23, com uma entrada que custa 6 euros, está localizada a Casa de Giulietta – uma atração que remonta uma das cenas mais famosas do livro, na qual Julieta se põe na sacada, declamando seu amor por Romeu. Os turistas costumam se revezar para fotografar na pequena sacada! Nesse caso, é sempre bom fazer a visita em dupla – dessa forma, uma pessoa aguarda no pátio para fotografar a outra, que sobe até a sacada (e vice-versa). Essa é uma grande atração turística da cidade, que foi construída no século XIII e restaurada em 1935. Ela nada mais é do que uma casa de tijolos, com três andares, decorada com diversos afrescos e uma escultura de bronze da Julieta feita pelo artista Nereo Costantini, no pátio de entrada. Reza a lenda que, para ter muita sorte na vida e no amor, basta tocar o seio direito da estátua (o que eu já fiz, como você pode ver na foto ao lado). Outra superstição muito adorada pelos turistas é rabiscar declarações de amor no muro de entrada ou colocar um cadeado com as iniciais do casal do portão de ferro ao lado da estátua. Nessa atração também é possível visitar a “Tumba de Julieta” – local onde, de acordo com a lenda, Julieta e Romeu teriam sido enterrados juntos. Alguns quarteirões adiante, existe a chamada “Casa de Romeu”, um edifício que não é aberto à visitação, mas atrai alguns turistas que gostam de fotografar a sua fachada. Conta a lenda que ali viva a família Montecchio, outros personagens célebres do romance. Club di Giulietta Você sabia que pode enviar uma carta para a Julieta? Essa é uma tradição que começou no século passado, onde pessoas escrevem suas histórias de amor e as enviam para a casa da Julieta! O melhor de tudo, é que essas cartas são respondidas! A primeira carta chegou nos anos 1930 e foi encontrada no suposto túmulo da personagem, e foi respondida por um coveiro. Esse foi o primeiro passo do fenômeno mundial de enviar cartas para a Julieta! Foi tanta demanda que a prefeitura oficializou o serviço “Clube da Julieta”, que recebe cerca de 10 mil cartas por ano em vários idiomas. Atualmente, são 45 voluntárias que respondem as cartas. Elas são mulheres entre 20 e 60 anos de idade – algumas, moradoras locais, e outras, viajantes de diversas partes do mundo. Talvez você já tenha ouvido falar dessa história, pois ela ficou muito popular após o filme “Cartas para Julieta”, de 2010. O filme acompanha a trajetória da personagem Sophie, que decidi responder uma carta que encontra na Casa de Julieta, durante uma viagem à Verona. Confira o trailer do filme: Bom, longe das telas do cinema, esse serviço de correspondência existe de verdade. Se você tem alguma história de amor e deseja compartilhar com a “Julieta”, basta escrever sua carta e endereçar para: Vicolo Santa Cecilia, 9, 37121 Verona VR, Itália Você também pode ser uma das voluntárias que respondem as cartas em nome de Julieta! Para isso, você precisa entrar neste site e fazer a sua inscrição, comunicando os motivos de querer participar e suas datas de viagem. Os encantos de Verona A verdade é que não podemos afirmar se Romeu e Julieta foram personagens que realmente existiram, tampouco que existiram na cidade de Verona. Mesmo assim, é fato que a cidade se apropriou dessa história de amor, que já é celebrada há centenas de anos. Para os apaixonados (pelos seus respectivos esposos(a), noivos(as), namorados(as), ou simplesmente pela história, literatura e cultura mundial) Verona é um prato cheio! Visitar a casa de Julieta, fotografar a famosa sacada, ou até mesmo escrever uma carta endereçada à personagem: tudo isso faz parte de uma experiência incrível! Tenho certeza que você ficou com vontade de passear em Verona, e talvez até mesmo ler o clássico de Shakespeare, não é mesmo? Me conte nos comentários se você gosta dessa história de romance, e se gostaria de incluir a “Casa di Giulietta” no seu passeio em Verona! Lembre-se de inscrever seu e-mail no campo abaixo do artigo, para ser notificado e não perder nenhuma novidade aqui do blog! Todos os artigos são preparados com muito carinho! Ci vediamo!
- Cuidado! A arte de Florença pode te deixar doente!
Você sabia que as obras de arte de Florença podem causar um surto psicótico em alguns turistas? Estar diante das maiores obras de arte da história com certeza é uma sensação inesquecível. Admirar de perto os grandes trabalhos de gênios como Michelangelo, Leonardo da Vinci ou Caravaggio não é nada menos do que emocionante. Mas e quando essa emoção passa dos limites? Quando você, além de se sentir sem ar diante de tanta beleza, também sente taquicardia, vertigens, confusão mental, e até mesmo alucinações e desmaios? Bom, essa é uma doença chamada Síndrome de Standhal, também conhecida como hiperculturemia ou, simplesmente, “Síndrome de Florença”. Ela nada mais é do que uma reação que acomete alguns turistas que são expostos às inúmeras obras de arte da cidade. Vamos aprender mais sobre essa condição curiosa? A Síndrome de Standhal Henri-Marie Beyle, um escritor francês conhecido pelo pseudônimo “Standhal”, certa vez visitou Florença e passou mal. Ele ficou muito impressionado com a Basílica de Santa Cruz, com afrescos de Giotto di Bondone e se comoveu com os túmulos de Michelangel, Niccolò Machiavelli e Galileu Galilei. Ele sentiu palpitações, tontura, e chegou a ter alucinações. Em seu livro, “Roma, Nápoles e Florença”, publicado no ano de 1817, ele escreveu: "Caí numa espécie de êxtase ao pensar na ideia de estar em Florença, próximo aos grandes homens cujos túmulos eu tinha visto. Absorto na contemplação da beleza sublime… Cheguei ao ponto em que uma pessoa enfrenta sensações celestiais… Tudo falava tão vividamente à minha alma… Eu senti palpitações no coração, a vida foi sugada de mim. Eu caminhava com medo de cair.” Essa sensação descrita pelo escritor nada mais é do que uma doença psicossomática, uma reação que pode acontecer em alguns indivíduos, quando estes são expostos à obras de arte de alto valor. A síndrome foi descrita oficialmente pela psiquiatra italiana Graziella Magherini, em 1979, no livro “A Síndrome de Stendhal: o mal-estar do viajante diante da grandeza da arte”. Entre os principais sintomas relatados estão: Vertigens Taquicardia Desmaio Confusão mental Alucinações Qualquer pessoa pode desenvolver esses sintomas, mesmo aquelas que não tem histórico nenhum de doença mental. No entanto, mulheres de 26 a 40 anos e pessoas solteiras ou que estão viajando sozinhas correm mais riscos de apresentar o problema. Os sintomas costumam desaparecer entre dois e oito dias, e o recomendado é procurar atendimento médico e afastar a pessoa em questão das obras de arte e obras históricas – o que, vamos combinar, é bem difícil de fazer em Florença, não é mesmo? Florença: A cidade da arte! A Síndrome de Standhal pode ser assustadora, mas lembre-se: ela acomete apenas uma pequena porcentagem dos turistas. Para a grande maioria, admirar a arte de Florença é uma experiência incrível, e muito saudável! Diversos estudos já comprovaram que admirar obras de arte libera dopamina do cérebro, ou seja, gera bem-estar e felicidade. A famosa Universidade de Harvard, por exemplo, já comprovou que admirar arte por alguns minutos pode melhorar a capacidade analítica, e ajudar o indivíduo em uma “desintoxicação” da tecnologia que estamos expostos diariamente. Para colher todos esses benefícios, nada melhor do que uma visita à Florença! Essa cidade conta com diversas galerias famosas, como a Galleria dell'Academia, que você pode conhecer melhor nesse post! Além disso, sua arte está até mesmo espalhada pelas ruas, como é possível observar na charmosa Piazza della Signoria, que também já foi tema de artigo aqui no blog! Clique aqui para acessar o post! Assim sendo, vemos que visitar Florença sem se expor a muitas das obras de arte mais famosas do mundo é praticamente impossível! Dessa forma, o melhor a ser feito é passear por essa cidade incrível com tranquilidade, aproveitando cada detalhe. Você já visitou Florença, ou já esteve frente a frente com alguma obra de arte famosa? Me conte nos comentários como você se sentiu! Lembre-se também de cadastrar seu e-mail no campo logo abaixo do artigo. Dessa forma, você não perde nenhuma das novidades incríveis que eu preparo aqui para o blog! Arrivederci!
- Qual sua desculpa para não aprender algo novo?
O que te impede de realizar o sonho de aprender italiano? Uma das grandes dádivas do ser humano é a capacidade de aprender. Mesmo assim, muitas pessoas deixam seus sonhos de lado, pois não se sentem capazes de adquirir novos conhecimentos. Quando se trata de aprender italiano, eu já me deparei com pessoas alegando os mais diversos empecilhos: não ter tempo, não ter mais idade para estudar, achar que aprender um novo idioma é muito difícil, e diversas outras coisas. Com o meu método de ensino, eu já ajudei milhares de pessoa a atingirem a fluência em italiano, e por esse motivo sei que todas as desculpas não passam disso: apenas desculpas! Por isso, hoje vim aqui mostrar a você como qualquer pessoa pode aprender italiano e realizar o seu sonho, com uma boa dose de dedicação e o método correto! Então… Se você acha que não tem mais idade para estudar Achar que está muito velho para aprender algo novo é um erro muito grande! Além da idade não ser um impedimento para o aprendizado, estudar pode ser muito benéfico para o cérebro à medida que envelhecemos. Exercitar o pensamento e a memória também é uma questão de saúde! O processo de envelhecimento saudável promove a capacidade funcional, ou seja, estudar e aprender é um dos caminhos que mantém o cérebro ativo! No vídeo abaixo, você pode ver a minha aluna, Olympia Simeone, de 93 anos, falando italiano após algumas semanas de estudo no meu Curso! Mais do que uma inspiração, ela é uma prova de que a idade não é limitação alguma quando se tem vontade de aprender um novo idioma, e, é claro, um método eficiente para dar apoio. Confira: Se você acha que não consegue encaixar um curso na sua rotina Uma preocupação muito comum para quem deseja aprender italiano é falta de tempo. Muitos tem vidas corridas, trabalho, família, e diversas outras questões que ocupam os seus dias! Eu entendo essas pessoas, afinal, com uma rotina agitada e com diversos compromissos, se comprometer com um curso de idiomas tradicional é praticamente impossível! Mas, existe uma alternativa! Com um curso online, você não precisa se deslocar para estudar e tem a opção de escolher o horário que melhor se encaixa na sua rotina! Além disso, no meu curso, por exemplo, o estudo é diário mas não demanda muito tempo: dependendo do dia e de acordo com o método, com uma aula curta de 20 minutos ou com um exercício de 10 minutos você já pratica e cumpre as tarefas. A Mariza é minha aluna, e antes de iniciar o curso, estava preocupada em conciliar a profissão de psicóloga com os seus estudos! Veja no vídeo como ela se deu bem, com meu método, e como já aprendeu bastante: Se você acha que não é capaz de aprender um novo idioma Achar que não é capaz de ser fluente em uma outra língua é um sentimento muito comum, infelizmente. Talvez você tenha ao seu redor amigos ou familiares que te desencorajam, ou talvez já tenha até tentando estudar anteriormente, sem obter sucesso. Mas, você é capaz sim! Se até hoje você não conseguiu se tornar fluente, pode ter certeza de que o problema foi o método utilizado, ou a interferência de outros fatores que em nada se relacionam à sua capacidade de aprender! A minha aluna Fernanda estava em um momento conturbado da vida, e mesmo assim decidiu iniciar os estudos no Curso de Italiano Silvano Formentin. Os resultados foram tão incríveis que ela se surpreendeu com a própria evolução! Confira no vídeo o depoimento emocionante dela: Se você também quer experimentar esse método, e tornar-se FLUENTE EM ITALIANO em oito meses, inscreva-se no Curso de Italiano Silvano Formentin agora mesmo! Clique aqui e realize a sua inscrição! Espero você junto a essa comunidade de pessoas que além de admirar, também falam fluentemente a belíssima língua italiana! Lembre-se: nunca é tarde para percorrer os seus sonhos, e eu ficarei muito feliz em fazer parte da sua jornada rumo à fluência no idioma! Arrivederci!